
Harry Potter e o Auto da Compadecida: Obras Cinematográficas que transcenderam a arte de entreter
Mas, por que falar de marcas no âmbito da sétima arte?
Começando pelo fato de serem obras distintas, ao falarmos de Harry Potter e o Auto de Compadecida através do olhar do Branding, enxergamos o quão próximas elas são ao tratarem suas gestões de marcas. Poderíamos destacar os filmes que retrataram toda a trajetória de uma marca de sucesso, mas neste caso, estamos falando de um produto que ultrapassou as barreiras do entretenimento e alcançaram dimensões próprias.
Como diria Keller, o produto transcendeu sua função em si criando um vínculo mais forte com seu consumidor, aqui, representado pelo público. De imediato destacamos a conexão social que as duas histórias estabelecem com seus públicos. A empatia por seus personagens. Quem nunca vibrou pelas vitórias nos torneios de quadribol ou por João Grilo quando ele tentou passar a perna no Cangaceiro Severino? Quem nunca se comoveu pelo órfão Harry e os desabrigados Chicó e João Grilo?
Os dois filmes criaram um relacionamento através de sua, grafia própria, símbolos, frases específicas, trilha sonora e até na culinária. Ou vai me dizer que se você for ao parque temático, não vai querer provar a famosa cerveja amanteigada?
Um dos recursos de memorabilidade mais famoso é o da trilha sonora. Onde elas tocarem, inevitavelmente despertarão o gatilho da lembrança, da empatia. Isso vale para o recurso do amor (cuja identificação é universal), assim como o marketing de relacionamento, uma vez que O Auto da Compadecida (obra cinematográfica) derivou da minissérie que passou na Rede Globo e HP impulsionou o sucesso teatral de “A Criança Amaldiçoada”, que só nos Estados Unidos arrecadou mais de 2 milhões de dólares e em três semanas se tornou a maior bilheteria prévia de uma peça não musical na Broadway.
O poder do branding
O poder do Branding dessas duas obras é tão forte, que o Auto da Compadecida e Harry Potter estrearam com apenas um ano de diferença de uma para outra e após vinte anos continuam no imaginário popular, alcançando várias gerações.
É claro que não estamos comparando as duas obras do ponto de vista mercadológico, mas pelas semelhanças que tornaram o público fiel mesmo depois de vinte anos.
O Auto da Compadecida alcançou a façanha de estar no top 250 de longa-metragens de ficção mais bem avaliados por usuários da plataforma Letterboxd, rede com foco em resenhas, listagens e avaliações de filmes. Quando os usuários estrangeiros foram conferir o filme, ficaram chocados por ele estar ali. Até o ano 2020, ele era o 8º da lista.
A franquia Harry Potter arrecadou mais de 7 bilhões ao longo de seus oito filmes. E a obra de Ariano Suassuana ficou em segundo lugar no fim de semana de estréia nas bilheterias do país inteiro, arrecadando pouco de mais de 11 milhões de reais.
O que a marca almeja?
Sendo Blockbusters dentro do que se propuseram, é inegável o legado das duas obras, cujos personagens memoráveis, mas não perfeitos em suas ações, diga-se por João Grilo, e Chicó em suas artimanhas ou pelas decisões questionáveis de Dumblandore, a gestão das marcas romperam as barreiras, alcançaram o sucesso através de um conjunto de expectativas e conseguem nos fascinar até hoje.
Não é isso o que toda marca quer?
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